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Artefatos contrabandeados são recuperados no Porto de Safaga

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Na última quarta-feira (10/11/2021) o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito anunciou o sucesso de mais um trabalho contra o contrabando de artefatos antigos. Dessa vez as autoridades envolvidas conseguiram recuperar 16 artefatos no Porto de Safaga. O sucesso dessa operação foi graças a ação imediata tomada após uma denúncia sobre artefatos suspeitos de terem valor arqueológico, feita na unidade arqueológica do porto. A equipe envolvida nesse processo, formada na Unidade de Portos Arqueológicos do Mar Vermelho, foi chefiada pelo arqueólogo Hijazi Abbas, que ficou responsável pela análise dos artefatos. Artefato encontrado. Fotógrafo desconhecido, Facebook Ministry of Tourism and Antiquities. De acordo com informações de Hamdi Hammam, Chefe da Administração Central de Portos e Unidades Arqueológicas, entre os 16 artefatos recuperados estavam estátuas de bronze e madeira, um cone funerário com inscrições hieroglíficas feito de argila, restos de máscaras funerárias de cartonagem co

Barco Solar do Faraó Khufu ganha nova morada no GEM

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O dia 06/08/2021 ficará para sempre na memória das pessoas, com o excelente trabalho feito pelos egípcios, que resultou no translado do primeiro barco do faraó Khufu (segundo faraó da 4ª dinastia – Império Antigo), também conhecido como Quéops, para o Grande Museu Egípcio (GEM - Grand Egyptian Museum), sob a supervisão do Dr. Mostafa Waziri, Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades. Estrutura de proteção que envolveu o barco. Fotógrafo desconhecido, Facebook Ministry of Tourism and Antiquities. O barco de 4.600 anos, feito com tábuas de cedro do Líbano e espigas de Paliurus spina-christi, também chamado de barca solar, foi transferido com todo cuidado e segurança na noite do dia 06/08/2021. Mas isso só foi possível porque a equipe que trabalhou nesse projeto fez diversos estudos e simulações para chegar ao método mais adequado para transferir o barco sem danificá-lo. No início dos estudos, chegou a ser cogitado a desmontagem do barco antes de levá-lo ao Grande Museu, mas le

Esforços do governo egípcio resultam na repatriação de artefato contrabandeado

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Divulgado em: 26/07/2021. Atualmente o governo egípcio vem preservando e valorizando a cultura que foi deixada por seus ancestrais. E isso é feito de várias formas, desde a preservação de monumentos antigos, de artefatos,  múmias, escavações que buscam parte da história que ainda está encoberta, construções de novos museus para manter todo o acervo seguro, divulgação para atrair o turismo, repatriação de artefatos, etc. Mas nem sempre foi assim… Houve época em que o Egito trabalhava com diversas equipes estrangeiras em suas escavações, assim como é feito hoje, e ao final de uma descoberta, os achados eram repartidos com os países que tivessem participado do respectivo trabalho. Isso fez com que o Egito perdesse peças importantes de sua rica história, tais como, sarcófagos, múmias, documentos registrados em papiros, objetos do cotidiano, objetos funerários, objetos militares e tantas outras coisas. Era comum também o Egito presentear autoridades estrangeiras com algum artefato de sua an

Exposição “Queens of Egypt” no Museu Canadense de História

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Queens of Egypt (Rainhas do Egito) é o nome da nova exposição do Canadian Museum of History (Museu Canadense de História), que vai até o dia 22 de agosto de 2021. A exposição adaptada pelo museu foi desenvolvida por Pointe-à-Callière e o Montréal Archaeology and History Complex (Complexo de Arqueologia e História de Montreal), e teve a colaboração do Museu Egípcio de Turim, da Itália. Captura de tela Youtube Canadian Museum of History. Nessa exposição o Museu viaja há 3.500 anos atrás, para contar a história de sete grandes rainhas egípcias do Novo Reino, trazendo ao grande público mais de 300 objetos como estátuas, sarcófagos, artefatos funerários e joias. Dentre o acervo, está o famoso “Papiro da Conspiração do Harém”, documento que relata as acusações, condenações e punições que foram aplicadas aos envolvidos no assassinato do faraó Ramsés III, além da representação da câmara funerária da rainha Nefertari e sua jornada para o pós-vida. A maioria do acervo apresentado vem do Museu Eg