Egito Antigo e seus mistérios

Divulgado em: 21/12/2020. Na manhã do dia 21/12/2020, ocorreu o fenômeno anual de alinhamento do sol no Templo de Karnak no santuário sagrado, onde o sol passa pelo eixo principal do templo e coincide com o ínicio oficial do inverno. Isso ocorre todos os anos, no dia 21/12. Esse fenômeno é bem parecido com o que ocorre no Templo do faraó Ramsés II em Abu Simbel, nos dias 22 de fevereiro e 22 de outubro. Mesmo com a pandemia, cidadãos egípcios, turistas e autoridades puderam presenciar esse evento, seguindo todas as normas de segurança. Alinhamento do Sol no Templo de Karnak. Fotógrafo Ali Abu Dashish, See News. Alinhamento do Sol no Templo de Karnak. Fotógrafo desconhecido, Facebook Ministry of Tourism and Antiquities. O Dr. Mostafa Al-Sagheer, Diretor do Templo de Karnak, comentou sobre esse fenômeno encantador: "Este fenômeno revela o quão avançada a habilidade dos antigos egípcios era em combinar astronomia com arquitetura, e sua precisão em continuar com isso durante os 2.000

Divulgado em: 22/12/2020. No dia 22/12/2020, o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito anunciou que a restauração do Templo de Philae, mais conhecido como Templo de Ísis, foi concluído. Esse templo que ficava originalmente na ilha Philae teve que ser transferido para uma ilha vizinha, a ilha Agilika, que fica a cerca de 300 metros da antiga ilha Philae, por causa da inundação que ocorreu com a construção da barragem de Aswan. Templo de Philae na ilha Agilika. Fotógrafo Ahmed Moamar, See News. O Ministério do Turismo e Antiguidades deu as seguintes informações sobre esse templo: "É importante notar que o templo foi descoberto em 1871 d.C. e tem cerca de 19 metros de comprimento. O rei Ptolomeu III o construiu para adorar a deusa Ísis e a tríade de Aswan, e sua construção não foi concluída. Foi construído em arenito e tem duas portas. A porta principal é coroada com um ornamento encimado pelo disco solar alado. A partir dela entramos em um corredor com três salas abertas e na

Divulgado em: 16/12/2020. Nos dias 16/12/2020 e 17/12/2020 alguns artefatos egípcios foram a leilão na casa de leilões britância Christie's, onde muitos deles foram vendidos. Essa casa já chegou a vender em julho/2019 um busto do faraó Tutankhamon por £ 4,7 milhões. É triste saber que muitos artefatos que pertenceram a antiga civilização egípcia continuam fora de seu país, chegando até a serem vendidos. Isso ocorre porque no passado houve muito descaso com toda a história dessa civilização, onde diversos artefatos e até múmias foram doados e roubados. Houve época em que o governo do Egito concedia parte do tesouro encontrado, para países que estivessem participando de escavações. Hoje em dia sabemos que o correto é que todos os tesouros egípcios estivessem em casa, mas qual país ou pessoa que tem artefato dessa época, quer devolvê-lo ao Egito? Infelizmente nos dias atuais isso envolve uma série de fatores, principalmente dinheiro. Imagine museus da Itália, Nova York, França e tanto

Na época da antiga civilização egípcia existiram diversas profissões e cada uma tinha a sua importância. Muitas delas existem até hoje, como por exemplo, a profissão de médico. Ao contrário do que se pensa, escriba era um título e não uma profissão. A partir do título de escriba é que se tornava possível exercer algumas profissões. O escriba foi muito importante porque ele era o responsável pela escrita. Era ele que registrava os acontecimentos daquela época, escrevia sobre a vida do faráo e redigia documentos administrativos. Dentre tantos cargos que necessitavam saber ler e escrever, o escriba podia exercer funções como contador, arquivista, copista, secretário, administrador de grandes propriedades, coleta de impostos, etc. Esse profissional era muito bem visto, afinal, a sociedade egípcia em sua maioria, era analfabeta. Esse título tinha tanto prestígio, que na hierarquia da sociedade, ficava atrás apenas do faraó e sacerdote. E somente o escriba podia seguir uma carreira no serviç