A Ankh
A ankh é um dos símbolos mais conhecidos do Egito antigo desde o início do período Dinástico (3150-2613 AEC), conhecido como a “chave da vida” ou a “cruz da vida”.
O formato da Ankh se assemelha ao de uma cruz com uma laço na parte de cima.
A ankh tem origem desconhecida. Para o egiptólogo Alan H. Gardiner a ankh teria sido originada da alça da sandália, sendo o laço utilizado na região do tornozelo. Outro argumento proposto por ele é que a palavra sandália no Egito antigo seria "nkh", e Ankh seria derivado de sandália, usada no dia a dia no Egito antigo, porém sua teoria não foi muito bem aceita pela comunidade científica.
Já o egiptólogo E.A. Wallis Budge, acreditava que o símbolo vinha da representação da fivela do cinto da deusa Ísis, o que estaria associado a um símbolo de fertilidade. Em corroboração ao trabalho de E.A. Wallis Budge, o também egiptólogo Wolfhart Westendorf concorda com essa proposta em que há uma semelhança entre a Ankh e o Tjet, e que ambos os símbolos eram utilizados desde o início da civilização Egípcia, sendo associados a vida, a promessa da vida eterna, ao sol, a fertilidade e a luz.
Encontramos a ankh representada nas paredes dos templos, como por exemplo, no templo de Karnak.
Como os egípcios antigos acreditavam que a vida na terra era somente parte da vida eterna, a ankh também simbolizava a vida no pós-morte. Dessa forma, podemos encontrá-los em cenas dos livros dos mortos, como por exemplo, na cena final do papiro de Ani. Ou em cenas dos livros dos mortos pintadas dentro das câmaras funerárias, como por exemplo, na tumba de Shepseskaf.
Como amuleto, eles eram utilizados no dia a dia pelos egípcios antigos, como proteção contra mal olhado ou mesmo contra maus espíritos, sendo depois utilizados nos ritos funerários, apesar de haver alguns que eram confeccionados especialmente para esse último caso, como o encontrado na tumba de Tutankhamon.
O formato da Ankh se assemelha ao de uma cruz com uma laço na parte de cima.
A ankh tem origem desconhecida. Para o egiptólogo Alan H. Gardiner a ankh teria sido originada da alça da sandália, sendo o laço utilizado na região do tornozelo. Outro argumento proposto por ele é que a palavra sandália no Egito antigo seria "nkh", e Ankh seria derivado de sandália, usada no dia a dia no Egito antigo, porém sua teoria não foi muito bem aceita pela comunidade científica.
Já o egiptólogo E.A. Wallis Budge, acreditava que o símbolo vinha da representação da fivela do cinto da deusa Ísis, o que estaria associado a um símbolo de fertilidade. Em corroboração ao trabalho de E.A. Wallis Budge, o também egiptólogo Wolfhart Westendorf concorda com essa proposta em que há uma semelhança entre a Ankh e o Tjet, e que ambos os símbolos eram utilizados desde o início da civilização Egípcia, sendo associados a vida, a promessa da vida eterna, ao sol, a fertilidade e a luz.
Encontramos a ankh representada nas paredes dos templos, como por exemplo, no templo de Karnak.
Como os egípcios antigos acreditavam que a vida na terra era somente parte da vida eterna, a ankh também simbolizava a vida no pós-morte. Dessa forma, podemos encontrá-los em cenas dos livros dos mortos, como por exemplo, na cena final do papiro de Ani. Ou em cenas dos livros dos mortos pintadas dentro das câmaras funerárias, como por exemplo, na tumba de Shepseskaf.
Como amuleto, eles eram utilizados no dia a dia pelos egípcios antigos, como proteção contra mal olhado ou mesmo contra maus espíritos, sendo depois utilizados nos ritos funerários, apesar de haver alguns que eram confeccionados especialmente para esse último caso, como o encontrado na tumba de Tutankhamon.
Ankh encontrada no tesouro do Tutankhamon - Fotógrafo desconhecido - wikipedia |
Fotógrafo desconhecido - spectrumgothic |
Ankh no papiro de Ani - Foto CM Editores - Arqueologia Egípcia |
Ankh na tumba de Shepseskaf - Fotógrafo desconhecido - huffpostbrasil |
Ankh representada no Livro dos Mortos - Foto Robert Burch - Alamy Stock Photo |
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Referência: MARK, Soshua J. A Ankh. Ancient History Encyclopedia, 2016.
Disponível em: https://www.ancient.eu/Ankh/. Acesso em 19 de Julho de
2020.
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