Sete múmias de 3 mil anos com tatuagens descobertas no Egito
Pesquisadores da Universidade do Missouri, Estados Unidos, reportaram em um encontro anual em 22 de Novembro de 2019 a descoberta de 7 múmias tatuadas com ao menos 3 mil anos, na cidade Deir-el-Medina, no Egito.
As múmias eram provavelmente de moradores da vila de artesões situada no local, próximo ao vale dos reis e das rainhas.
De acordo com os pesquisadores as outras seis múmias foram encontradas durante escavações anteriores, tendo início há mais de um século. Somente com o uso de novas tecnologias, nesse caso raios infravermelho, foi possível escanear os corpos das múmias e encontrar as tatuagens.
Segundo a arqueóloga Anne Austin: "É muito mágico trabalhar em um túmulo antigo e de repente ver tatuagens em uma pessoa mumificada usando fotografia infravermelha"(Science News, 2019). Das 13 múmias conhecidas, somente uma era do sexo masculino, o que é bem sugestivo para os arqueólogos.
Todos os corpos pertenciam a mulheres e essas novas descobertas desafiam a antiga ideia de que tatuagens estavam ligadas a fertilidade ou a sexualidade, já que em Deir-el-Medina elas parecem estar mais ligadas aos papéis das mulheres, como curandeiras ou sacerdotisas.
De acordo com Anne Austin, um caso em particular chamou a atenção, pois foram encontradas 30 tatuagens, através do infravermelho, em várias partes do corpo de uma múmia feminina, com pinturas em forma de cruz nos braços, o que não ocorreu em nenhuma das outras múmias encontradas. Muitas das outras tatuagens que ela tem parecem com hieróglifos usados na escrita antiga, o que sugere que ela poderia ter sido uma praticante religiosa, disse Austin.
Uma das múmias chamou a atenção pela tatuagem de olho no pescoço, símbolo egípcio que é associado à proteção. E mais, o corpo da mulher tinha dois babuínos desenhados, um em cada lado do pescoço.
Porém os arqueólogos ainda não encontraram uma lógica nos desenhos, “Não vejo um padrão discernível nas tatuagens que encontramos até agora”, disse Anne Austin (Science News, 2019). E disse que pretende continuar as pesquisas nas múmias da região em busca de novas tatuagens.
As múmias eram provavelmente de moradores da vila de artesões situada no local, próximo ao vale dos reis e das rainhas.
De acordo com os pesquisadores as outras seis múmias foram encontradas durante escavações anteriores, tendo início há mais de um século. Somente com o uso de novas tecnologias, nesse caso raios infravermelho, foi possível escanear os corpos das múmias e encontrar as tatuagens.
Segundo a arqueóloga Anne Austin: "É muito mágico trabalhar em um túmulo antigo e de repente ver tatuagens em uma pessoa mumificada usando fotografia infravermelha"(Science News, 2019). Das 13 múmias conhecidas, somente uma era do sexo masculino, o que é bem sugestivo para os arqueólogos.
Todos os corpos pertenciam a mulheres e essas novas descobertas desafiam a antiga ideia de que tatuagens estavam ligadas a fertilidade ou a sexualidade, já que em Deir-el-Medina elas parecem estar mais ligadas aos papéis das mulheres, como curandeiras ou sacerdotisas.
De acordo com Anne Austin, um caso em particular chamou a atenção, pois foram encontradas 30 tatuagens, através do infravermelho, em várias partes do corpo de uma múmia feminina, com pinturas em forma de cruz nos braços, o que não ocorreu em nenhuma das outras múmias encontradas. Muitas das outras tatuagens que ela tem parecem com hieróglifos usados na escrita antiga, o que sugere que ela poderia ter sido uma praticante religiosa, disse Austin.
Uma das múmias chamou a atenção pela tatuagem de olho no pescoço, símbolo egípcio que é associado à proteção. E mais, o corpo da mulher tinha dois babuínos desenhados, um em cada lado do pescoço.
Porém os arqueólogos ainda não encontraram uma lógica nos desenhos, “Não vejo um padrão discernível nas tatuagens que encontramos até agora”, disse Anne Austin (Science News, 2019). E disse que pretende continuar as pesquisas nas múmias da região em busca de novas tatuagens.
No Egito, arqueólogos descobrem 7 múmias de 3 mil anos com tatuagens - Foto Anne Austin-University of Missouri - Revista Galileu |
Descoberta foi feita graças a fotografias infravermelhas - Foto Anne Austin-University of Missouri - Revista Galileu |
Todos os corpos pertenciam a mulheres, segundo os especialistas - Foto Anne Austin-University of Missouri - Revista Galileu |
#EgitoAntigoeSeusMisterios #EgitoAntigo #AncientyEgypt #Descoberta #Discovery
Referência: Redação Galileu. No Egito, arqueólogos descobrem sete múmias
de 3 mil anos com tatuagens. Revista Galileu, 2019. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2019/12/no-egito-arqueologos-descobrem-sete-mumias-de-3-mil-anos-com-tatuagens.html.
Acesso em 19 de Julho de 2020.
BOWER, Bruce.Imagens
infravermelhas revelam tatuagens escondidas em múmias egípcias. Science
News, 2019. Disponível em:
https://www.sciencenews.org/article/infrared-images-reveal-hidden-tattoos-egyptian-mummies.
Acesso em 19 de Julho de 2019.
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