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Mostrando postagens de setembro, 2020

Tumba de Mereruka

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Mereruka (6ª dinastia) foi vizir dos faraós Teti (c. 2345–2323 a.C.) e Pepy I (c. 2321–2287 a.C.), sendo este último filho do faraó Teti. Ele era casado com a princesa Sesheshet Watetkhethor, filha do faraó Teti. Mereruka foi um homem muito poderoso em sua época e muito rico também. A sua tumba (mastaba) localizada ao norte da pirâmide do faraó Teti em Saqqara, nos mostra todo o prestígio que ele tinha. Essa mastaba está entre as maiores que foram construídas no cemitério do faraó Teti e também é uma das mais bem decoradas do reino antigo (c. 2686–2181 a.C.). Entrada da tumba de Mereruka. Fotógrafo Ahmed Romeih - MoTA, Ministry of Tourism and Antiquities. Mereruka e sua esposa diante da mesa de oferendas. Fotógrafo Ahmed Romeih - MoTA, Ministry of Tourism and Antiquities. Mereruka com sua esposa e seu filho. Fotógrafo Ahmed Romeih - MoTA, Ministry of Tourism and Antiquities.   A mastaba de Mereruka contém trinta quartos, sendo cinco de sua esposa e outras cinco de seus filhos. A decora

A cidade e o cemitério dos trabalhadores de Gizé

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É lindo ver as grandes construções feitas em Gizé, sejam as pirâmides, a esfinge, as mastabas... Tudo isso nos encanta pela beleza e imponência, mas exigiu o trabalho e dedicação de muita gente. Na área sudeste do planalto de Gizé, há restos de um local de assentamento que é bem grande e é chamado de Heit al-Ghurab. Essa era a cidade onde viviam diversos trabalhadores que ajudaram a construir os complexos das pirâmides dos faraós Quéfren (c. 2558–2532 AC) e Miquerinos (c. 2532–2503 AC). Nessa área há também alguns vestígios ainda mais antigos, que acredita-se ser da época do reinado do faraó Quéops (c.2589–2566 AC). Visão geral do cemitério dos trabalhadores de Gizé. Fotógrafo Hamdy Mostafa - MoTA,Ministry of Tourism and Antiquities.   Foi encontrado dentro das muralhas dessa cidade, casas, ruas principais, um prédio administrativo além de quatro grandes galerias. Acredita-se que essas enormes galerias tenham sido os quartéis onde os trabalhadores preparavam sua comida e dormiam. Fora

Tour virtual na tumba da rainha Meresankh III

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A rainha Meresankh III foi esposa do faraó Quéfren (construtor da segunda maior pirâmide de Gizé), filha de Hetepheres II e neta do faraó Quéops (o construtor da grande pirâmide de Gizé). Captura de tela do Matterport. A tumba da rainha foi esculpida em uma rocha única, etiquetada como G 7530-7540, e fica sob a sombra da grande pirâmide. Segundo o ministério do turismo e antiguidades do Egito, as cenas encontradas na decoração retratam o seguinte: "São decorados com uma gama diversificada de cenas, incluindo assar pão, preparar cerveja, caçar aves, pastorear, fazer tapetes, fundir metal e esculpir estátuas, aparentemente da própria Meresankh. Essas, junto com as cenas elaboradas de portadores de oferendas trazendo todos os tipos de presentes para Meresankh, tinham como objetivo fornecer magicamente a sua alma um fluxo contínuo de alimentos e mercadorias na vida após a morte. Curiosamente, entre os objetos que estão sendo trazidos para ela estão uma cama, uma poltrona e uma cadeira

Complexo da pirâmide do faraó Quéfren

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O faraó Quéfren (c. 2558–2532 aC), filho do faraó Quéops, construiu a segunda maior pirâmide de Gizé (com 143,5 metros de altura) e seu complexo. A primeira grande pirâmide foi construída por seu pai. Apesar da pirâmide do faraó Quéfren ser um pouco menor que a de Quéops, ela impressiona da mesma forma. O seu núcleo de alvenaria foi feito de blocos de calcário local e o seu topo ainda tem um pouco dos blocos de calcário polido, que foi extraído de Tura, no sul de Maadi. Infelizmente a maior parte desse calcário não resistiu ao tempo. Mas mesmo assim, não tira a beleza desse monumento. A pirâmide do faraó Quéfren. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. A câmara mortuária da pirâmide do faraó Quéfren. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. A sala com o teto pontiagudo da pirâmide do faraó Quéfren. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. As pedras de revestimento da pirâmide do faraó Quéfren. Fotógrafo Hamdy Mostafa - MoTA,

Estátua do faraó Quéfren

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Essa estátua do faraó Quéfren (c. 2558–2532 aC), construtor da segunda maior pirâmide de Gizé, é da 4ª dinastia e foi feita de diorito. Ela foi encontrada no templo do vale do complexo de pirâmides do faraó. Estátua do faraó Quéfren. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. Lateral do trono da estátua do Faraó Quéfren. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities.   A estátua representa o faraó sentado em um trono de uma forma bem imponente. Olhando os detalhes, dá para ver que os dois lados do trono estão decorados com o símbolo do alto e baixo Egito, para mostrar que o faraó governou todo o país. E em suas costas há um falcão, que representa o deus Hórus protegendo o faraó Quéfren. Estátua do faraó Quéfren. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. Estátua do faraó Quéfren. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. Faraó Quéfren protegido pelo deus Hórus. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquiti

Máscara mortuária de Yuya e Thuya

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Essas duas máscaras mortuárias foram feitas de cartonagem e cobertas com folha de ouro. Elas datam da 18ª dinastia, do reinado de Amenhotep III (c. 1390–1352 a.C). As máscaras pertencem a Yuya e Thuya e foram encontradas em suas múmias na tumba KV46, no vale dos reis. Máscaras de Yuya (a direita) e Thuya (a esquerda) feitas de cartonagem e cobertas com folha de ouro. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. Máscaras de Yuya (a direita) e Thuya (a esquerda) feitas de cartonagem e cobertas com folha de ouro. Fotógrafo Ahmed Romeih - MoA, Ministry of Tourism and Antiquities.   Yuya era o marido de Thuya. Ele foi o pai da rainha Tiye (esposa do faraó Amenhotep III). Yuya era da cidade de Akhmin e possuía propriedades. Ele era sacerdote do deus Min (deus da fertilidade), o principal deus da região. Máscara de Yuya. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities. Detalhe da máscara de Yuya. Fotógrafo desconhecido, Ministry of Tourism and Antiquities.   Thuya,

Porta falsa

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É comum encontrar em tumbas do antigo Egito ou em algum museu, um artefato ou uma pintura na parede que chamamos de porta falsa. Mas o que é essa porta? A porta falsa tem uma aparência muito parecida com o que conhecemos como porta hoje em dia, mas vale ressaltar que o termo "falsa" se deve ao fato de que elas não abrem fisicamente como as nossas portas. Ou seja, não existe uma maçaneta, uma fechadura ou qualquer outra coisa do tipo nessas portas. Até aqui podemos entender que se trata de uma porta que não tem como abrir fisicamente, aí fica fácil entender o termo "porta falsa". Mas e o significado dessa porta, ela servia para enganar ladrões de túmulos? Porta falsa de Mereruka. Fotógrafo desconhecido, Egito antigo. Porta falsa feita em madeira pertencente a Ika. Fotógrafo Francesco Tiradritti, Egito antigo.   A resposta é não. Sabemos que a civilização egípcia antiga tinha um grande arsenal funerário que era colocado no túmulo do morto, tais como, oferendas, móveis